quinta-feira, 27 de novembro de 2008

NÚMEROS CONFIRMAM: BOBAGEM FAZ BEM À SAÚDE

I


A alegria traz em si algo de incontestável. “É a prova dos nove”, conforme o poeta. Mais do que nascer, ela explode, se expande, rompe os ciclos – o Big Bang foi uma explosão.

No momento do ser alegre, tudo o mais se torna secundário. Os problemas, percalços acabam virando o motivo da galhofa: rimos da própria dor.

Convenhamos, essa é uma estranha capacidade. O que leva uma pessoa a rir do tropeço do outro e até mesmo de sua desgraça individual?

Seja lá qual motivo for, abundam indícios de que desde o princípio as civilizações se serviram de profissionais especialmente treinados em tropeçar, cair, fazer rir – e gerar alegria.

Essa figura é tão fundamental no imaginário humano que se transformou num arquétipo, isto é, um estado do ser que se manifesta de variadas maneiras ao longo da história e conforme o jogo social de cada época.

Hoje em dia, esses são os nossos queridos palhaços. Trata-se dos mesmos bobos da corte, que ficaram desempregados por conta da industrialização do final do século XIX, e se refugiaram no circo, sob outros moldes, naturalmente.

A aurora do terceiro milênio, contudo, aponta novos caminhos para esse enigmático personagem. Embora ainda muito ligado à imagem do circo, o palhaço já foi bater em outras portas. Voltou às ruas, lugar que lhe parece bastante acolhedor, aliás, criou companhias de teatro, foi parar no rádio, cinema, televisão, misturou-se com linguagens pós-modernas, multi-midiáticas, performáticas, o diabo.

Para quem observa a caminhada do ilustre senhor da alegria, está claro que este ser anseia por ampliar, cada vez mais, sua participação na aventura humana da Terra. E eis que agora ele está diante de um cenário aparentemente inapropriado, estranho, mas ao mesmo tempo familiar e desafiador: um hospital infantil, o palco da vida real. Público-alvo: as crianças ali internadas.


II

Os Doutores da Alegria. Foto: Cecília Laszkiewicz



Palhaços treinados para atender crianças em hospitais, os Doutores da Alegria completam em 2008 uma década de atuação no Rio de Janeiro. O aniversário foi comemorado em novembro no Senac Copacabana, com apresentações artísticas, exposição, palestras e lançamento de livros. O encontro, chamado “Que Palhaçada é Essa?”, funciona como uma prestação de contas dos artistas à sociedade.

Há, sim, muito a comemorar! E a fatia do bolo vai para quem aposta na alegria, concebida no amor solidário, como um potente antibiótico, sem contra-indicação.

Duvida?! Pois uma pesquisa recém-saída do forno nos dá a prova. Dessa vez quem fala é a Estatística, essa ciência tão cara ao homem moderno. O Instituto Fonte para o Desenvolvimento Social ouviu, em setembro deste ano, mais de 500 pessoas que trabalham em hospitais no Rio e em São Paulo, onde atuam os Doutores da Alegria. É gente que acompanha de perto os palhaços, quero dizer, os especialistas médicos em Besteirologia.

Os indicadores levantados entusiasmam os otimistas. E fazem os pessimistas torcerem o nariz. Atenção jornalistas, pesquisadores, cientistas, intelectuais, formadores de opinião, cabalistas, astrólogos, numerólogos e demais amantes dos números. Se eles não mentem jamais, aqui estão:

- para 85,4% dos profissionais de saúde entrevistados, os besteirologistas influenciam, sim senhor, na melhora da saúde das crianças. Elas “apresentam evidências clínicas de melhora” (termo utilizado na pesquisa);

- para 77,7% dos entrevistados, as crianças passam a se alimentar melhor;

- para 89,2%, as crianças colaboram mais com os profissionais de saúde.

É emblemático o impacto dos Doutores da Alegria nas relações dos profissionais de saúde entre si e com a criança:

- 76,1% dos profissionais passam a brincar mais com os pacientes mirins;

- 69% conversam mais com eles;

- 56,8% dos entrevistados declararam ter mais disponibilidade para escutar os colegas de trabalho;

- para 49,5%, a equipe está mais coesa;

- 35,5% dos entrevistados passaram a conversar com pessoas com as quais não conversava. Ou seja, abriram novos elos de comunicação.

Sobre a relação do profissional de saúde com as pessoas próximas ao paciente:

- 90,1% acreditam que os palhaços contribuem para a confiança dos familiares e/ou acompanhantes na melhora das crianças;

- os familiares e/ou acompanhantes tendem a brincar mais com as crianças, segundo 89,5% dos entrevistados;

- eles ficam mais à vontade no hospital – 87,5%;

- são mais colaborativos com a equipe médica – 77,8%.

Os Doutores da Alegria são uma organização formada por mais de 60 palhaços, espalhados por 19 hospitais em São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Recife. Desde a fundação, em 1991, os artistas realizaram cerca de 650 mil visitas, das quais mais de 100 mil somente no ano passado. As visitas ocorrem duas vezes por semana. Em duplas ou em trios, os besteirologistas vão de leito em leito brincar de cuidar dos pacientes mirins.

Além de comprovar a eficácia da Besteirologia, os números do Instituto Fonte para o Desenvolvimento Social atendem a uma antiga demanda social (incluindo aí muitos céticos de plantão) e ampliam os canais de comunicação com os diversos públicos.

O coordenador e fundador dos Doutores da Alegria, Wellington Nogueira, palestrante do “Que Palhaçada é Essa?”, conta que desde o início os artistas eram indagados: mas será que isso funciona mesmo? Para o palhaço, não há a menor dúvida que sim. Mas por quê? “Porque é muuuito legal!”, costuma ser a resposta do palhaço, brinca Wellington.

E como tal afirmação pode soar pouco convincente, os indicadores estão aí para legitimar o que os olhinhos das crianças já descobriram há muito mais tempo.

No Rio de Janeiro, de 2005 para cá, saltou de dois para cinco o número de hospitais atendidos: Hospital Geral do Bonsucesso, Servidores do Estado, Salgado Filho, Pedro Ernesto e IPPMG.

Vários médicos, enfermeiros e outros trabalhadores dessas instituições participaram do “Que Palhaçada é Essa?”. Fizeram palestras, mostraram vídeos, contaram casos e concluíram, junto com os palhaços, que a alegria é sim uma séria questão de saúde pública.



III



A vida é um instante, e, dentro desse mínimo espaço de tempo, a natureza dividiu-o em fases para dar aparência de duração. Por isso, a infância, depois a adolescência, imediatamente depois a juventude, mais rápido ainda a fase adulta e, por fim, a velhice. “Em algo tão estreito, quantos degraus há!”, se assusta o filósofo Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.).

De modo que o adulto de hoje muito pouco se difere, em termos de personalidade, da criança de ontem. Jovem ou velho, uma pessoa é a mesma pessoa, singularmente ela, ao longo de toda a vida. Por mais que mudanças ocorram, permanecem as necessidades básicas de afeto, carinho e amor.

Desprovida de máscaras e conveniências sociais, a criança – aquilo que todos nós já fomos um dia (só pra lembrar) – revela de modo direto suas carências. Habitante do mundo da imaginação, experimenta e compreende a vida de forma lúdica, brincante, focada no tempo presente. Tal qual o palhaço.

Esse ser ridículo vive a lembrar os adultos o quanto somos frágeis, inadequados e até mesmo ingênuos. No hospital, no meio daquele ambiente austero e estressante, o palhaço vira cúmplice da criança, pois divide com ela um universo mágico comum – um universo latente, que com o palhaço ganha a sua expressão mais verdadeira.

De acordo com Wellington Nogueira, os besteirologistas estimulam os pacientes mirins a participarem da brincadeira. Ao se divertirem, e entrarem no jogo, os meninos e meninas acabam sendo os personagens principais da cena.

O palhaço coordenador explica: não se trata de submeter a criança a mais um “procedimento”, isto é, “fazer algo para ela”. Pelo contrário, o objetivo é “fazer com ela”, construir juntos uma história, com início, meio e fim, um improviso com os elementos do presente.

“O palhaço não leva nada pronto, trabalhamos com o que a criança nos dá naquele momento”, afirma. Essa é a atitude de “disponibilizar-se para o outro”, conclui.

A disponibilidade, ou entrega, abre as portas para a comunicação, o jogo, a fantasia, criando novas percepções para o real. Em ambientes adversos, a bobagem é um dos fios que reconduzem ao encantamento da vida.

“- Muito obrigado, doutor, eu estou me sentindo bem melhor.” Foi o que ouviu de uma paciente mirim o Doutor Zinho, palhaço vivido por Wellington, na sua primeira ida ao hospital. “É uma frase que ecoa até hoje”, diz.

Os Doutores da Alegria são um receptáculo de uma nova configuração social e, por isso mesmo, de uma nova forma de se comunicar, se relacionar com as pessoas. Um novo antigo, aliás, um novo em busca da origem, da sensação primeira de prazer e felicidade, uma espécie de paraíso perdido, um lugar dentro de nós onde habita a inocência, a alegria, o amor e a paz – o nosso ser criança. “Muito obrigado, mestres, a gente estuda muito pra ser como vocês”, disse o palhaço Wellington para as crianças presentes à palestra.

Os primeiros anos do século XXI assistem à derrocada e às terríveis conseqüências de uma sociedade adulta e austera, baseada na competitividade, na individualidade, no egoísmo. O que o palhaço, enquanto estado de espírito, vem trazer é exatamente o contrário.

Quantos tropeços uma criança leva até aprender a andar. E nada de desânimo quando cai, pelo contrário, é até engraçado. Ao invés de nos lastimarmos pelos erros cometidos, podemos rir deles também. É outra possibilidade. Uma chave para outra interpretação.

Da ciência à mística, todos já constataram a singularidade dos tempos atuais, principalmente quanto ao seu aspecto potencialmente auto-destruidor. Ora, alguma coisa é preciso colocar em cima do que está ruindo, se não quisermos ir juntos com a avalanche. E que tal uma piada?

A proposta é que o termo alegria passe a constar nas diretrizes de todas as empresas, organizações e governos, como objetivo primeiro e último de todo e qualquer esforço empreendido.

Ao perguntar pra qualquer pessoa qual é o seu sonho, muitas delas, a grande maioria, possivelmente, responderão: ser feliz. E já que ser feliz é a vontade de todo o indivíduo, por que não transformar isso numa vontade coletiva? O primeiro passo é a criação de um Ministério da Alegria, ligado diretamente ao Gabinete Alegre da Presidência da República.

E além dos Doutores da Alegria, deverão ser inaugurados Hospitais da Alegria, depois Escolas de Alegria, sim, porque alegria também se aprende, e mais, um Ministério da Felicidade, direcionando políticas públicas para despertas nas pessoas o desejo de ser feliz.
Quem quiser, poderá se especializar na Universidade da Alegria ou até no Instituto Militar da Alegria. No Rio de Janeiro, a primeira atitude será transformar a Escola Superior de Guerra, localizada diante daquela belíssima paisagem da baía, em Escola Superior de Paz.

Aqueles que acreditam ser necessário sofrer para ir pro céu que se preparem: o céu está aqui, pertinho de nós, na mais recém-inaugurada Igreja da Alegria. Primeiro versículo, o de Clarice Lispector: “Sejamos alegres. Quem não tiver medo de ficar alegre e experimentar uma só vez sequer a alegria doida e profunda terá o melhor de nossa verdade”.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

AS PEDRAS ROLAM

Lugar disputado por alpinistas do Brasil e do mundo, o Parque dos Três Picos se revela também uma alternativa de descanso e meditação, como qualquer lugar natural relativamente distante das sonoridades urbanas – estas passam a ser um zunido grosseiro se comparadas à orquestra noturna de grilos e sapos.

Localizada a cerca de 40km de Nova Friburgo (RJ), a cadeia de pedras graníticas tem a imponência de ser o ponto culminante de toda a Serra do Mar, que vai de Santa Cataria ao Espírito Santo e se constitui num santuário da Mata Atlântica. A criação do parque ocorreu justamente para preservar um dos cinturões centrais da floresta, que já perdeu quase 85% do território original no Estado do Rio.


Os Três Picos se erguem a cerca de 2,3 mil metros de altura acima do nível do mar. No cenário montanhoso, paredões enormes de pedra cercam casas minúsculas, como se as grandes rochas acolhessem maternalmente seus filhotes de alvenaria. A terra vermelha que os une recebe plantações de feijão, couve, tomate, brócolis, agrião, salsa, cebola, alho, batata, beterraba... hortifruti em geral.

Embora a maior parte das lavouras seja prejudicial à saúde do planeta, pois é carregadíssima de agrotóxicos (o tomate, principalmente), alguns pequenos agricultores, ainda que em iniciativas pontuais, insistem no plantio orgânico, como opção de trabalho e de vida.

Ao longe, na paisagem arbórea, se destacam as araucárias. Altas e corpulentas, adequadas ao clima temperado, estão presentes nas estradas, morros e encostas. Elas compõem, junto com o corte das montanhas, um desenho tão peculiar que uma pessoa desavisada poderia até achar que não se está no Brasil. Engano de quem desconhece a gigantesca biodiversidade do país, de longe a maior do mundo, reunindo vários ecossistemas num mesmo território.

As nascentes que brotam da montanha rapidamente se transformam em rios e cachoeiras, às vezes ideais para o banho, outras somente para contemplação. Aliás, no contato com a natureza, o homem assume seu caráter observador/contemplativo diante do universo. Qualquer movimento entre pedras e matas requer atenção e concentração, afinal nesses ambientes torna-se evidente quem dá as regras do jogo.

Pode-se até combinar passeios e escaladas, mas jamais há de se praguejar contra trovões repentinos nem reclamar das nuvens que encobrem os Três Picos. Eles requerem o céu nítido azul para serem plenamente avistados em sua imensidão e beleza.

Portanto, o imprevisto – planos calculados nos mínimos detalhes vão por água abaixo. Haja paciência para o recomeço, urgente e necessário ciclo na qual a grande lei imutável é a contínua mutação de todas as coisas.

O verde e as ervas

De dia, o verde, em inúmeras matizes, predomina. Simbolicamente ligada à cura e ao auto-conhecimento, a cor se transforma em inúmeras formas. Os primeiros homens, possivelmente, identificaram as ervas medicinais segundo esses traços: cor, forma e aroma. Há quem acredite, sim, que o poder de cura da malva, por exemplo, tenha sido descoberto em virtude do formato de sua folha, que remeteria à imagem de um pulmão. Assim como o aspecto “cortante” da espinheira santa seria indício de seu poder de digerir as impurezas do aparelho digestivo.

Ecos de uma tradição milenar, que vê o sagrado nas formas da natureza. Controvérsias? Sim, naturalmente. Se isso procede ou não, o fato é que as ervas medicinais permanecem usadas como o principal instrumento de cura para milhares de brasileiros, principalmente no interior, onde o acesso às plantas é geralmente fácil, de graça ou quase de graça, devido ao hábito de compartilhar o remédio verde entre os vizinhos.

Uma boa dica: abrace um pé de alecrim. Trazida do além-mar e perfeitamente adaptado às terras da América, em diversos climas, inclusive, a erva faz parte do imaginário coletivo brasileiro. Alguém se lembra da suave melodia, “alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo sem ser semeado”. De matiz verde claro a verde escuro, conforme a espécie e a idade, folhas pequeninas e esguias, dispostas verticalmente ao longo dos galhos, tez aveludada, ao esfregar nelas as mãos e o corpo deixam emanar o perfume característico, propício à introspecção.

Malva, espinheira santa, alecrim e mais: lavanda – para limpeza externa e interna, arruda – conhecida como a “erva dos bruxos”, capim limão, camomila, confrei, carqueja e tantos outros são encontrados nos quintais dos habitantes da região dos Três Picos. Há até a mediterrânea e misteriosa mirra, citada em passagens do Antigo Testamento como a erva preferida de Deus (!) e presenteada pelos reis magos ao bebê Jesus, junto com ouro e incenso.

Embora de fácil assimilação a ambientes domésticos e urbanos, é difícil encontrar o matinho nas bancas de ervas do Rio de Janeiro (cuidado: às vezes você pede ao mateiro a mirra e ele lhe dá outra erva, isso já ocorreu comigo, por exemplo). A mirra não está presente nem no canteiro de plantas bíblicas do Jardim Botânico, nem na horta bíblica da PUC-RJ. Seu uso medicinal parece ainda desconhecido. É indicado sobretudo para a cura de doenças auto-imunes.

As rúculas: nascidas incrivelmente no mato, e às vezes capinadas junto com outras “ervas daninhas”. Direto do chão para a mesa, recém-rancadas, guardam no frescor a vitalidade da terra virada verdura. Rica, saborosa, crocante e cheirosa. Não tenha dúvida: subir aos Três Picos para comer rúculas do mato é um programão.

Pelos caminhos e trilhas: pomposas hortênsias, cintilantes margaridas, vaginais orquídeas e vulgares marias-sem-vergonha, muitas outras e muitos outros nomes e sensações num mosaico de peças vivas e lúdicas, onde brincam a vida e a morte na mesma interface, o corpo humano experenciado em suas extensões micro e macrocósmicas, diluído num ser físico/ químico/ quântico/ bio-elétrico/astral/ erótico/ neural/ orgânico/ carnal/ visceral/ mutante/ criativo e quaisquer outros traços que a poesia dimensionar/ despertar/ desvendar/ elucidar/ fazer nascer/ romper/ iluminar o escuro da palavra escrita.

Indícios de um outro tempo

As pedras rolam. Há alguns poucos milhões de anos, as rochas gigantes cederam, explodiram, desintegraram-se em outras menores. Quem sobe os Três Picos, é capaz de imaginar o bailar violento das pedras em queda, descendo morro abaixo, como se a paisagem rochosa fosse uma fotografia, um indício do que ocorrera num grande momento de transformação da Terra.

O verde logo que encobre as pedras mais antigas sinaliza: já faz um bom tempo. E os homens e mulheres desta civilização ocidental habitam o lugar há pouco mais de um século, trabalhando duro e diariamente diante de um cenário monumental. Mudaram as pedras do lugar, rasgaram estradas na mata, queimaram para plantar, envenenaram para comer.

Se a entrada do homem quem qualquer ambiente natural requer que este necessariamente sofra uma mudança, em muitos casos, radical, nos Três Picos há resquícios de uma harmonia do homem com a natureza.

O lugar tornou-se habitação de vários montanhistas, aventureiros e amantes do ar puro. As casas situam-se entre 1,2 mil a 1,5 mil metros acima do nível do mar, altitude adequada para tratamento e cura de doenças respiratórias, causadas em suas maioria pela poluição urbana, e uma das principais causas de morte no Brasil.

Para alguns moradores, o respeito à Mãe-Terra salta da consciência ecológica para uma dimensão espiritual. Aquela velha máxima: os sábios buscam a montanha. São alpinistas da alma.

Eis o fascínio daquelas pedras, que atrai gente das mais diversas.




OPÇÃO DE HOSPEDAGEM:
Refúgio do Ronca Pedra

Não é hotel nem pousada, é um refúgio. Alojamento confortável, banho quente, lugar apropriado para cozinhar, ótimo atendimento, preço acessível.

Localizado nos arredores do Parque Estadual dos Três Picos, próximo ao vilarejo de Santa Cruz, até onde se chega de ônibus intermunicipal. Daí pra cima, só de carro (com boa tração e excelente motorista) ou a pé.

Informações:
Giovanni Tartari – (21) 9241-5677, (22) 9833-6020, (22) 2543-3642 e gio-tartari@bol.com.br.