segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mercedes Sosa & Gonzalo Rei - Flor de ir Embora

Conheci essa música há uns dois ou três anos, através de Maria Bethânia, em disco do início da década de 90, em que a cantora comemorava 25 anos de carreira. A letra - simples, verdadeira, essencial - é uma lição de vida, assinada por Fátima Guedes (dela nunca ouvi a versão original, que dizem ser linda também).

Agora, pra minha surpresa, está aí, na voz de Mercedes Sosa, junto com Gonzalo Rei, "Flor de ir Embora". O título já um enlace poético...rsrsrs... adoro músicas que soam melancólicas mas no fundo são profundamente alegres, sendo assim também tristes... enfim... espero que gostem!!!

Beijos,

Fernando Gasparini.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

Qual é a música da Parada, gay?


Quem foi que disse que veado só gosta de dance music?!

Por que na Parada Gay só toca dance em TODOS os trios elétricos?!

Estamos no Brasil, no Rio de Janeiro, em Copacabana, e não ouço um samba, uma marcha, um choro, nenhuma música brasileira de espécie alguma. Só porque são as boates que patrocinam os trios elétricos eu sou obrigado a ouvir bate-estaca?! E se eu não gostar de bate-estaca?!

Eu tenho o direito de ser gay e de gostar de samba!

Quero saber por que as paradas gays não tocam samba nem marchinhas! Esse estigma de que veado gosta de dance music acaba por gerar uma segregação musical, que reflete a segregação social no Brasil, criando o estereótipo de que heterossexuais gostam de samba e homossexuais gostam de dance. Nada mais falacioso.

O dia em que chegarmos na Parada Gay de Copacabana e as bibas todas dançarem juntas "mamãe eu quero mamar", junto com os amantes do samba e de todos os estilos e gêneros musicais, aí sim teremos gerado uma agregação social entre os vários tipos de pessoas e não simplesmente transportado a boate Le Boy para o céu aberto.

Em defesa da música, em defesa da música brasileira, em defesa da integração social entre "heteros" e "homos", cantando juntos uma canção que todos saibamos cantar.

Registro aqui o meu protesto!

Saudações orgulhosas,

Fernando Gasparini.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Irmãos Caldi revelam veia autoral


Por reunir influências de ritmos da Argentina e do Brasil, temperados por uma leitura requintada, herança da formação erudita dos pais, os irmãos Alexandre e Marcelo Caldi compõem uma paisagem singular no cenário musical brasileiro. A dupla mostra o seu trabalho autoral às terças-feiras de novembro (02, 09, 16, 23 e 30), às 21h30, em temporada no Lapinha (Avenida Mem de Sá, 82 - sobrado, Lapa), num show que é resultado de quase dez anos de trabalho em comum.

Os saxofones e as flautas de Alexandre em junção com o piano e a sanfona de Marcelo fazem um passeio pelos sertões brasileiros de forrós e baiões, pelos pampas portenhos de milongas e tangos e pela urbanidade carioca de sambas e choros. Os timbres e estilos diversos se reúnem numa sonoridade única e familiar. Esse é o clima de músicas como “Lembrei do Ceará” e "Atravessado”, de Marcelo, e “Pedrinhas no Mar” e “Chegando Cedo”, de Alexandre. Músicas, vídeos e fotografias podem ser acessados gratuitamente em www.myspace.com/marcelocaldi e www.myspace.com/alexandrecaldi.
Inéditas

Algumas peças serão rememoradas do primeiro CD da dupla, “Intrometidos” (Independente, 2001), enquanto outras serão inéditas. “É no palco onde a gente quer experimentar a receptividade de nossas canções”, resume Marcelo, sem esconder o desafio que é apresentar ao público a face autoral. Por outro lado, os irmãos revivem, em novos arranjos, sucessos como “Canto de Xangô” (Baden Powell, Vinícius de Moraes), “Um Tom para Jobim” (Sivuca, Oswaldinho) e “Choro pro Zé” (Guinga).
A dupla já lotou outras casas da Lapa, como o Semente e o Democráticos, com participações especiais e improvisos de amigos como Elza Soares, Sérgio Ricardo, Nilze Carvalho e Maria Teresa Madeira. Para o Lapinha, o diferencial será uma sonoridade mais crua, sem a pressão sonora de uma banda, dando um tom mais camerístico e de intimidade, realçando as sutilezas de cada composição.
Convidados
No próximo show, em 02/11, a dupla recebe a cantora japonesa Keiko Omata, que interpretará clássicos da música popular brasileira e do jazz. Haverá participação especial do baterista Márcio Bahia. Os demais convidados são: 09/11 – Regional Carioca; 16/11 – Floriano Santos; 23/11 – Lúcia Helena; e 30/11 – Flávia Bittencourt.

Desde que assumiu, em maio deste ano, a curadoria do Lapinha às terças-feiras, Marcelo Caldi transformou o lugar em referência para os fãs de música no Rio de Janeiro, abrindo espaço para jovens compositores e grupos experimentais. Em setembro, houve casa cheia nas apresentações do Festival de Música Livre, um sucesso que se repetiu em outubro com o Festival de Grupos Vocais.


Serviço:
Irmãos Caldi convidam Keiko Omata
Participação especial: Márcio Bahia
Próxima terça-feira, 02/11, às 21h30
Abertura da Casa às 20h
Couvert: R$ 12,00
Avenida Mem de Sá, 82 - sobrado, Lapa
Informações e reservas:
www.lapinha-rio.com.br e (21) 2507-3435