Versatilidade é a marca d’Os Ordinários, que sobem ao palco
na terceira semana do Festival de Grupos Vocais da Lapa
na terceira semana do Festival de Grupos Vocais da Lapa
Depois de duas apresentações com casa cheia, o Festival de Grupos Vocais da Lapa recebe Os Ordinários na próxima terça-feira (19/10), às 21h30, no Lapinha (Av. Mem de Sá, 82), com repertório versátil e arranjos inéditos para sucessos nacionais e internacionais.
Formado por seis vozes à capela, mais um tempero percussivo, Os Ordinários entoarão canções de Stevie Wonder (“Overjoyed”), Lennon e McCartney (“Here, There and Everywhere”), além de um passeio pelo cancioneiro brasileiro através do choro, samba, pop e bossa nova, com Gilberto Gil (“Ladeira da Preguiça”), Johnny Alf (“Eu e a Brisa”), Jorge Ben Jor (“Zazueira”), Roberto Carlos (“Quando”) e até Ernesto Nazareth (“Brejeiro”), entre outros.
Os arranjos e a direção musical são de Augusto Ordine, que já passou pelos melhores grupos vocais brasileiros, como BR6 e Bebossa. Também compõem Os Ordinários os cantores Luciano Dyballa, Gustavo Campos, Luiza Sales, Alice Sales e Maíra Martins, que prometem uma performance musical de excelência, chamando o público para cantar junto.
Público
É a primeira vez que a Lapa recebe um Festival de Grupos Vocais, uma iniciativa do curador Marcelo Caldi, responsável por transformar as terças-feiras do Lapinha num concorrido espaço para os fãs de música brasileira. “É a prova de que precisamos investir cada vez mais em nossa qualidade, pois temos público de sobra para isso”, reitera.
Os turistas também estão descobrindo no Lapinha o ponto favorito para apreciar a nossa sonoridade. Um grupo de dinamarqueses compareceu em peso ao show do Bebossa realizado na última terça (12/10). A admiração dos gringos tem uma explicação. “A gente canta muito mais notas que os estrangeiros”, afirma Marcelo Caldi.
Na música brasileira, conforme o curador, os tempos são divididos em semicolcheias (quatro notas por tempo), dentro de um ritmo sincopado, isto é, notas fora do tempo forte. “A música vocal estrangeira, em geral, é dividida em colcheias (duas notas por tempo), o que facilita demais a vida de um cantor”, informa.
Marcelo explica que a música coral tem uma de suas raízes nos cânticos religiosos europeus. “Valorizar os corais em nosso país significa intensificar a educação nas escolas. A voz é a mola mestra para a aprendizagem musical. E lembremos que a música está intimamente ligada ao desenvolvimento da sensibilidade da criança, além de coordenação, concentração, destreza, precisão”, diz. “E quem canta seus males espanta”, relembra.
Serviço:
Festival de Grupos Vocais
Às terças-feiras, de 05 a 26/10, às 21h30
Lapinha – Av. Mem de Sá, 82, Lapa
Ingressos a R$ 12
(21) 2507-3435
http://lapinha-rio.com.br/site
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